quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Cobertura 4G no Brasil

Bom dia!

Até uns anos atrás, apenas reparávamos no ícone do sinal da rede de celular, quando aparecia o famoso "3G" escrito no topo da tela.

Ficávamos eufóricos quando isso acontecia! E finalmente a conexão fluia! Era até possível navegar na Internet pelo 3G! Baixar email no celular!

A gente ficava olhando aquele "EDGDE" escrito no topo da tela, como se pudéssemos alterá-lo com o poder da mente!

De repente aparecia o tal 3G... Mas só em alguns pontos da cidade de SP.

Agora estou em Uberlândia e meu Android (que ainda não é o tal de Caramelow), aparece a seguinte simbologia:

E, H, H+, 3G, 4G


Eu só vi esse 4G aparecer (depois que eu troquei o chip para essa nova tecnologia) lá no centro da cidade, em alguns pontos... E ainda sim muito instável.

Aqui na periferia fica sempre ativo o E e as vezes, entra o H (maioria das vezes). Mas bem de vez em quando entra um modo H+. Vai entender!

Eu não sei como eles fatiaram essas faixas de frequencia e nem como organizaram essas portadoras, mas ainda há muito trabalho a ser feito!

O aumento de velocidade quando pula de um Edge para um 3G ou ainda para o 4G é realmente gritante (!) mas a impressão que dá é que "eles" não "liberam" o total do sinal pois a rede não aguentaria o fluxo de dados.

A maior prova disso é que a próprias operadoras estão tendo que limitar o consumo de dados dos clientes.

Na verdade os limites sempre existiram, mas só agora como as velocidades do 4G, conseguimos consumir taxas absurdas de download. E isso está causando problemas para as operadoras e fazendo com que elas tenham que investir em equipamentos caros. O que acaba encarecendo mais ainda a telefonia no Brasil.

A agência que regula telefonia só aplica multas e castigos para os "excessos" que as operadoras aprontam.

Mas quando as operadoras estão excedendo nas suas torturas, é porque o consumidor final já sofreu tanto que ficou evidente! Começa a aparecer notícias na mídia, etc.

Mas a grande verdade é que as agências reguladoras não regulam, os agentes de concessão apenas concedem, e ninguém quer fazer o trabalho de acompanhar de perto o andamento dessas implantações tecnológicas no Brasil.

Enquanto faltarem engenheiros nos cargos e sobrarem politicos nas agências em ONG's, continuaremos assim.

Abraços,
Renato Aloi

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